Continua a palhaçada…

Em tempos não muito longínquos um político português afirmou que numa determinada região autónoma existia um défice democrático. O presidente da Assembleia Regional da altura e que por coincidência ou por “usurpação legal” ainda ocupa o mesmo lugar, não concordou de forma veemente, isto para usar termos simplistas do que aconteceu na altura.

Ora, parece que os doutos deputados da mesma assembleia, eleitos pela populaça, a mesma que elegeu o duradouro presidente, não se estão a entender, e mais uma vez aquele emiciclo que deveria ser um ponto, não diria de concórdia, mas pelo menos de ombridade em postura e nunca, “jamais” como diria um ministro célebre, um palco de humilhante palhaçada de apupos e ofensas entre si.

Quase somos levados a crer que infelizes arruaceiros ascendem a lugares que deveriam ser ocupados por pessoas civilizadas e com um mínimo de cultura democrática.

Salvaguardam-se entretanto todos aqueles que primam pelos verdadeiros valores sociais e que se empenham para se conseguir um mundo melhor para todos nós.

O universo da democracia no nosso país está cada vez mais afastado daqueles que prometeu defender, o povinho, aquele que de uma maneira ou de outra paga as favas das atitudes ditatoriais que as maiorias eleitorais concedem aos políticos.

Já dizia Winston Churchil: Que de todos os regimes políticos o menos mau era a Democracia.

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