Entaipado
é o sentimento que, nos dias de hoje, constitui o envoltório da alma do comum
dos mortais, eu!
Municiado de incontáveis momentos de
desencanto e de revolto ensejo de estuprar a noite dos devaneios omissos,
enclausuro-me voluntariamente da vil áspide da (des)informação que oprime
ofuscando os sentidos que, anestesiados estando, seguem sem mácula o espírito,
abandonando o corpo ao desleixo do inebriante foco mental de despudorado prazer
ascético social.
Entaipado pela recusa de me abandonar ao desmando
do social e da turba empolgada na sua ignorância reflicto em etéreo poiso e
divago em incontáveis devaneios perdendo-me nos labirintos dos sonhos.
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