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Questões técnicas protelam o acordo

Hoje

O ministro da Educação afirmou, à imprensa, que a aplicação em Angola do acordo ortográfico assinado entre Portugal e o Brasil está dependente da rectificação de algumas “questões técnicas”.
Mpinda Simão, que falava no final da VII reunião de ministros da Educação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), disse que o Estado angolano, após a realização de um estudo, concluiu haver dificuldades na aplicação do acordo ortográfico por razões técnicas. O ministro salientou ter havido consenso sobre a necessidade de se terem em conta as insuficiências do acordo.
Isso não significa, referiu, que Angola ponha em causa o acordo ortográfico, mas propõe o seu reforço e consolidação por se tratar de uma língua de comunicação e de ensino. “Ultrapassados estes constrangimentos, com a introdução das melhorias necessárias, Angola pode ratificar o acordo por se tratar de um instrumento necessário para o desenvolvimento da língua e da comunidade”, declarou.
Os Estados concordaram em trabalhar para eliminar as insuficiências do acordo. Os ministros da  concluíram que o reforço da formação técnica profissional é fundamental e que os países membros devem promover o ensino como instrumento de combate ao desemprego e à pobreza e de promoção da inserção social. Consideraram que os sistemas educativos na comunidade são fortemente afectados pela baixa qualidade do corpo docente e que é preciso repensar o sistema de formação de professores.

Fonte: Jornal de Angola

Nota: Apesar de a quase inexistência de notícias de Portugal, este jornal escreve em bom português e neste caso escreve-se sobre o acordo ortográfico que pelos vistos pela argumentação utilizada para a implementação do dito ainda vai demorar qualquer coisita…

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