Depois da crise...

Agora que a crise dita global parece ter acalmado está na hora de lambermos as feridas e olhar em frente...

Isto é o que nos é bombardeado subliminarmente pelos meios de comunicação social. Entretanto os partidos políticos (que nunca estiveram de acordo!)  agora mais do que nunca, vociferam aos quatro ventos as más decisões dos orgãos de estado, exigindo por parte deles  valores avultados para a reposição da ordem económica e social deste pequeno país.

Quando os bancos obtiveram lucros fabulosos, e estamos a falar de longos anos, o benefício era única e exclusivamente deles. Agora que estão em crise vamos, todos nós, com o dinheiro dos impostos que nós pagamos, abastecer a incompetência dos gestores que criaram esta monumental crise.

Da esquerda à direita e passando pelo centro, todos a uma voz, reclamam ser senhores da verdade. Dizem ser preciso repor a vida económica dos portugueses com milagres que nem eles próprios parecem acreditar... no entanto têm algo em comum (até os comunistas!) de que é preciso aumentar a função pública e mesmo assim conseguem fazer confusão com o salário mínimo nacional como se uma coisa tivesse a ver com a outra.

O ministro das finanças afirma que não vamos conseguir manter o défice nos 1,5% por via da crise mundial e logo a seguir diz que é possível aumentar os ditos funcionários dado que o défice aconteceu em 2008 e não em 2009... claro está que ficou bem claro que os aumentos acontecem no ano em que vai haver eleições.

Quem não é funcionário público claro que não entra nesta grande panela que é a nojeira da política...

Por isso... CRISE?!... Qual crise?!... Eternamente mexilhões...

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