BRASÍLIA - Ministério da Saúde dobrou este ano o orçamento destinado para
projetos de estruturação de Arranjos Produtivos Locais (APLs) sobre
plantas medicinais e fitoterápicos. A pasta tem R 1 milhão, destinado
para compra de equipamentos, materiais permanentes e de consumo e,
ainda, contratação de pessoal e serviços. No ano passado, R$ 6,7 milhões
foram repassados para 12 propostas escolhidas.
Actualmente, 12 fitoterápicos pertencem á Relação Nacional de
Medicamentos Essenciais (RENAME) e são financiados pelo Componente
Básico da Assistência Farmacêutica. Porém, estados e municípios têm
autonomia para fornecer fitoterápicos que expandem esta lista. Os
projectos inscritos podem abordar fitoterápicos que expandem a lista do
ministério.
A iniciativa tem o propósito de ampliar as opções terapêuticas ao
garantir à população o acesso a plantas medicinais e fitoterápicos,
fortalecendo o complexo produtivo e o uso sustentável da biodiversidade.
“Queremos ampliar o acesso a plantas medicinais e fitoterápicos dando
total suporte aos estados e municípios, fortalecendo a cadeia produtiva
através da estruturação dos APLs e valorizando o uso sustentável da
biodiversidade brasileira”, destacou o Secretário de Ciência, Tecnologia
e Insumos Estratégicos, Dr. Carlos Gadelha.
Os utentes do SUS têm acesso aos fitoterápicos financiados com recursos da União, de Estados e Municípios desde 2007. O Governo Federal criou o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos em 2008 para garantir à população o acesso seguro e o uso racional a plantas medicinais e aos fitoterápicos.
Fonte: Ministério da Saude do Brasil e Criasaude
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