Já não era sem tempo termos alguma coisa de que falar ainda que os actores sejam importados, para além de que deixamos de falar das máfias de outros pontos cardiais.
Agora que foram descobertos os mentores ou diria antes, os formadores, dos pequenos “mafioso” nacionais, vamos finalmente ter o reconhecimento internacional da nossa capacidade ou seja dos “nossos capos” de estarem ao nível dos senhores do poder feudal que tende a ser um hábito em países subdesenvolvidos como o nosso.
Finalmente vamos conhecer os “padrinhos”, que já se vêm revelando um pouco por todos os quadrantes partidários, estatais e “lobbistas”.
Finalmente vamos poder respirar o ar imundo que tresanda dos seus gabinetes pútridos nos longos corredores do poder instituído.
Finalmente vamos ver as doninhas e os ratos que se recusam a abandonar o barco opulento de riquezas e poder.
Finalmente vamos ter voz para calarmos os mais íntimos sentimentos que nutrimos pela velhacaria que nos governa.
Finalmente enquanto a minha voz (SABER PARTILHAR) não enrouquecer, a minha mente não pirar e os meus dedos não entorpecerem, estarei na linha da frente para atirar a primeira pedra, o primeiro apupo e o primeiro grito mas não me calarei perante a indiferença da populaça que apenas vê o seu umbigo, apenas pensa no jogo de futebol ou põe os olhos no busto da vizinha. Recuso-me a aceitar o silêncio da maralha ou o rugido da multidão em manifestações ensaiadas. Afasto-me do estupor do povo português que se encontra anestesiado pela palavras contraditórias dos interlocutores do poder.
Finalmente… chegaram as máfias do oeste!
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