O juiz espanhol Baltasar Garzón solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) que colabore na investigação de actividades da máfia russa Tambovskaya no arquipélago da Madeira.
O pedido de Baltasar Garzón ocorreu após uma operação de grande dimensão lançada em Junho em várias regiões espanholas.
As autoridades espanholas acreditam que a Tambovskaya, considerado um dos principais grupos de crime organizado russo com actividades em todo o mundo, terá interesses no offshore da Madeira.
Na altura, foram detidas duas dezenas de elementos da Tambovskaya, incluindo o líder do grupo, Gennadios Petrov.
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João Jardim contra-ataca...
«O Centro Internacional de Negócios da Madeira mantém hoje um prestígio internacional que a imprensa portuguesa não tem categoria nem credibilidade para pôr em causa», disse Jardim.
«Essas histórias dão a impressão de querer fazer a Madeira distrair-se do seu adversário principal, que não são as pessoas que operam o CIN, mas o poder politico de Lisboa contra o qual temos de lutar denodadamente, dure o tempo que durar».
Já sobre o juiz espanhol, o presidente do Governo Regional da Madeira disse: «Baltasar Garzón metido nisto é mais um número de circo, porque toda gente sabe que esse senhor é exibicionista, que adora andar na comunicação social e é das tais criaturas na Europa que sonha na Europa com governo de juízes»
Garzón só «prendeu Pinochet depois de ele estar um farrapo, porque enquanto estava de peito feito sr. Garzón nada fez», acusou ainda.
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