Hoje depara-se-nos algo inédito onde dois direitos se atropelam. Na ordem do dia está a notícia da professora suspensa por usurpação de cargo e abuso de poder sobre os alunos. Para além da necessidade que há em proteger todos aqueles que lecionam nas nossas escolas, também é verdade que abusos como o que aconteceu e tem vindo a ser noticiado, devem acabar.
Depois do “espetáculo” das gravações da “despudorada” professora que acabou por ser suspensa, e bem, vem agora a lume a “ideia” de acionar criminalmente quem fez as gravações. Estamos perante um conflito interessante de direito e dever.
A professora “pecou” por extravasar as suas competências e por abusar do poder de que é detentora, ameaçando a(s) aluna(s). Por outro lado a(s) aluna(s) atropelaram a lei ao desobedecerem à mesma que proíbe o uso de meios de gravação de som e vídeo. Pois bem, ambas devem ser condenadas pela sua conduta, porém, somos confrontados com o dilema moral e social de denunciar um crime que prevemos vá ou esteja a acontecer.
Assim sendo quem é que tem a razão do seu lado? Os tribunais decidirão…
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