Amor visto pelas Crianças...

«Quando a minha avó ficou com artrite, não se podia dobrar para pintar as unhas dos dedos dos pés. Portanto o meu avô faz sempre isso por ela, mesmo quando apanhou, também, artrite nas mãos. Isso é o amor.»

Rebeca, 8 anos

«Quando alguém te ama, a maneira como pronuncia o teu nome é diferente. Tu sentes que o teu nome está seguro na boca dessa pessoa.»

Billy, 4 anos

«O amor é quando uma rapariga põe perfume e um rapaz põe colónia da barba e vão sair e se cheiram um ao outro.»

Karl, 5 anos

«O amor é quando vais comer fora e dás grande parte das tuas batatas fritas a alguém, sem a obrigares a darem-te das dele.»

Chrissy, 6 anos

«O amor é o que te faz sorrir quando estás cansado.»

Terri, 4 anos

«O amor é quando a minha mamã faz café ao meu papá e bebe um golinho antes de lho dar, para ter a certeza de que o sabor está bom.»

Danny, 7 anos

«O amor é estar sempre a dar beijinhos. E, depois, quando já estás cansado dos beijinhos, ainda queres estar ao pé daquela pessoa e falar com ela. O meu pai e a minha mãe são assim. Eles são um bocado nojentos quando se beijam.»

Emily, 8 anos

«O amor é quando dizes a um rapaz que gostas da camisa dele e, depois, ele usa-a todos os dias.»

Noelle, 7 anos

«O amor é quando um velhinho e uma velhinha ainda são amigos, mesmo depois de se conhecerem muito bem.» (nem Sócrates, Descartes ou Freud diriam algo mais certo...)

Tommy, 6 anos

«A minha mãe ama-me mais do que ninguém. Não vês mais ninguém a dar-me beijinhos para dormir.»

Clare, 6 anos

«Amor é quando a mamã dá ao papá o melhor pedaço da galinha.»

Elaine, 5 anos

«Amor é quando a mamã vê o papá bem cheiroso e arranjadinho e diz que ele ainda é mais bonito do que o Robert Redford.»

Chris, 7 anos

«Amor é quando o teu cãozinho te lambe a cara toda, apesar de o teres deixado sozinho todo o dia.»

Mary Ann, 4 anos

«Quando amas alguém, as tuas pestanas andam para cima e para baixo e saem estrelinhas de ti.» (quanta arte!)

Karen, 7 anos

«Nunca devemos dizer 'Amo-te', a menos que seja mesmo verdade. Mas se é mesmo verdade, devemos dizer muitas vezes. As pessoas esquecem-se.»

Jessica, 8 anos

O autor e conferencista Leo Buscaglia falou de um concurso em que ele teve de ser júri. O objectivo era encontrar a criança mais cuidadosa.

O vencedor foi um rapazinho de quatro anos, cujo vizinho era um velhote que perdera recentemente a sua esposa. Depois de ter visto o senhor a chorar, o menino foi ao quintal do velhote, subiu para o seu colo e sentou-se. Quando a mãe perguntou o que dissera ao vizinho, o rapazinho disse:

"Nada, só o ajudei a chorar".


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