“Fora da medicina convencional, a acupunctura médica é a técnica mais usada
nos hospitais e os médicos até já esgotam cursos
A maioria dos hospitais
públicos portugueses já têm terapias alternativas à medicina convencional, como
é o caso da acupunctura, osteopatia e até o reiki, geralmente usadas como
complemento a outras técnicas e tratamentos. E há centros de saúde que também
já os disponibilizam aos utentes. A mais usada é mesmo a acupunctura médica -
diferente da que tem origem na medicina chinesa, e que é a única reconhecida
como competência médica, desde 2002 - aplicada na medicina da dor e na
reabilitação e já presente em mais de metade dos hospitais públicos. Os cursos
para formação de médicos têm listas de espera e as consultas anuais triplicaram
em algumas unidades”. In Diário
de Notícias 06/12/2015
Pena é que se mantenha o lobbie
da Ordem dos Médicos, estando praticamente reservado a estes o acesso ás
Terapias não Convencionais (TNC).
Se se tiver em conta que a formação dos médicos se resume a pós-graduações,
logo sem qualquer conhecimento válido aos olhos da Medicina Tradicional Chinesa
(MTC) que assenta em princípios teórico-técnicos alcançáveis apenas com uma
formação continuada, cerca de cinco anos, com uma prática clínica de cerca de
2.000 horas, inacessível com pós graduações ministradas pela ordem dos médicos.
A procura pela Acupunctura nos hospitais centrais é negativa pelos serviços
fornecidos mas cujo reverso da medalha acaba por ser positivo pela sua
divulgação.
Quem, hoje, possui formação certificada e dá provas da qualidade de
prestação dos seus serviços, acaba por ser beneficiado pelo “cheiro de
acupunctura médica” deixado pelos hospitais aos pacientes que a eles recorrem.
Não é incomum pacientes do serviço nacional de saúde após serem “vistos” nos
hospitais recorrerem aos serviços especializados dos centros de acupunctura
profissionais.
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