O ser humano imerso no seu psiquismo vive
alienado pelas fobias, obliterando-se enquanto engenho perfeito da natureza.
A necessidade de posse remete-o para o
aspecto mais obscuro da sua mente relevando-o para um nível animalesco como se
não houvesse amanhã.
As perturbações emocionais sempre
presentes no dia-a-dia de cada um de nós, pelo stress, pela necessidade de
ascender social e profissionalmente, pelo esquecimento dos costumes dos nossos
antepassados, pelo desapego familiar, pelas convulsões sócio económicas, acabam
por definir o ser humano.
O fim da vida, o medo da morte, o medo de
viver, o medo das relações, são uma amalgama mental que obstrói o
"EU" daquilo que define o ser humano, viver harmonicamente com a
natureza e com os demais seres vivos.