Uma nova moda se anuncia nas empresas americanas: a proibição de palavrões. O consultor James O’Connor, autor do livro "Controle de obscenidades", criou uma agência para controlar palavrões.
Afirma ele que a falta de civilidade que toma conta da nossa sociedade está invadindo os ambientes de trabalho.
É curioso observar que o espírito humano está utilizando os meios mais estranhos para pôr para fora do seu ser os conteúdos infelizes, desequilibrados, que promovem enfermidade e loucura, aos poucos ou bruscamente.
Citando os prejuízos acarretados pelo hábito de chatear os outros, O’Connor diz que dizer palavrões polui o ambiente com negatividade, afecta o moral e a atitude de quem fala, além de ser uma grande falta de respeito.
Ele está certo. A soma das energias envenenadas que se espalham pelo espaço psíquico do mundo é capaz de provocar todos os tipos de desajustamentos, além de outras formas de perturbações.
Como um bom pregador, o consultor tem seu decálogo antipalavrões:
Primeiro:reconheça que falar palavrão causa estragos. Você não ganha nenhum argumento nem prova inteligência. Palavrão intimida, não estimula.
Segundo:comece eliminando os palavrões casuais – faça de conta que a sua avó ou a sua filha estão sempre ao seu lado.
Terceiro:pense positivo. Olhe somente para o aspecto bom das situações.
Quarto:exercite a paciência. Se você estiver preso no trânsito, em vez de xingar o motorista da frente, pense nas suas tarefas do dia.
Quinto:aguente a barra. O dia é cheio de desafios e problemas. Palavrões não irão resolvê-los.
Sexto:pare de reclamar. Em vez disso, ofereça soluções. Você será admirado por sua calma e sabedoria.
Sétimo:use palavras alternativas. Faça a sua lista. Seja criativo.
Oitavo:defenda sua opinião educadamente. Mesmo sem palavrões, uma frase pode ser muito ofensiva.
Nono:pense na oportunidade que você perdeu de ficar calado ou de falar a mesma coisa de outra maneira.
Décimo:exercite seus novos hábitos. Falar palavrão é um vício, como fumar. Ao eliminá-lo, avise aos amigos e à família.
Posto isto só tens duas vias a seguir; o puritanismo e o purismo da linguagem ou então vai para o $%#!)=/$”#/)(….
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