O que nos diz a história!
A Implantação da República Portuguesa foi o resultado de um golpe de estado organizado pelo Partido Republicano Português que, no dia 5 de Outubro de 1910, destituiu a monarquia constitucional e implantou um regime republicano em Portugal.
A subjugação do país aos interesses coloniais britânicos, os gastos da família real, o poder da igreja, a instabilidade política e social, o sistema de alternância de dois partidos no poder (os progressistas e os regeneradores), a ditadura de João Franco, a aparente incapacidade de acompanhar a evolução dos tempos e se adaptar à modernidade — tudo contribuiu para um inexorável processo de erosão da monarquia portuguesa do qual os defensores da república, particularmente o Partido Republicano, souberam tirar o melhor proveito. Por contraponto, o partido republicano apresentava-se como o único que tinha um programa capaz de devolver ao país o prestígio perdido e colocar Portugal na senda do progresso.
O que nos diz o presente!
Uma vez mais e passados 112 anos estamos perante o mesmo problema com interpretes diferentes.
A subjugação aos interesses económicos extra nacionais, os gastos exorbitantes da “família” política que nos governa, a instabilidade política e social, o sistema de alternância de dois partidos no poder (Socialistas e Sociais Democartas), a ditadura constitucional instituida por maiorias que usurpam os direitos dos eleitores, a total incapacidade demonstrada de acompanhar a evolução dos tempos e de se adaptar à necessidade de se criar um estado social, está a contribuir para uma erosão e total desgaste da democracia. Na falta de um partido ou uma individualidade capaz de mudar o sistema político, Portugal está na eminência de criar um monstro popular de vontade incontrolável, caminhando inevitávelmente para um conflito do qual não se pode antever bons resultados.
Antes que o povo tome o poder nas suas mãos, e entenda-se justiça também, seria bom que os senhores do “avental” comedissem os seus “moços de recado” e fizessem as malas e partissem para outras paragens, pois quando a “populaça” tomar o poder nas suas mãos, não serão cravos que colocarão nos canos das suas armas.
Assim, os que têm medo de dar a cara depois de arremessarem pedras deverão pensar duas vezes se devem voltar a terras lusas ou se devam pedir asilo e irem fazem lincenciaturas para Paris!
Sem comentários:
Enviar um comentário