Hoje é dia de eleições.
Não fosse o facto de ter sido lembrado, este seria um dia calmo ao som de uma balada de Reiki. Mas não, como bom cidadão, que me considero, fui cumprir o meu dever. Ao fim de um sem número de vezes que fui votar conclui que, aquilo que todos julgavam ser um dado adquirido, que são sempre os mesmos “clubes” a ganhar a “campeonato”, porquê financiar partidos que só existem na altura das eleições e de todas as vezes sempre aparece mais um outro partido novo.
Custa-me a acreditar que os “novos” partidos sejam a “linha branca” ou genéricos dos “ganhadores”. Porém é um facto que os micro-partidos são apadrinhados por todos aqueles que têm assento na Assembleia da República, como que pretendendo simbolizar o multipartidarismo (inexistente!) no nosso país.
Como somos um povo dócil, facilmente somos induzidos a acreditar nas mudanças preconizadas pelos partidos. Após um sono bem dormido, uma introspecção bem meditada, acabamos por descobrir que afinal de contas que as opções que nos são colocadas não só não mudam nada como nos pretendem dar mais do mesmo…
Concordo plenamente com as palavras que escreveu. Para mim é triste ir votar e saber de antemão que ganhe quem ganhar os Portugueses pouco ou nada beneficiam com essa vitória, porque ganhe A, B, C ou o abecedário completo é tudo, como escreveu, "mais do mesmo".
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