Depois da tempestade vem a bonança… refiro-me ao pós-eleições! Correu muita tinta… muito vinho e cerveja, terá a havido quem tenha chorado baba e ranho e no fim tudo voltou ao normal.
A normalidade aqui significa, o contentamento descontente de uns quantos. A matemática tem destas coisas, uns dizem que ganharam votos, outros por seu lado dizem que não perderam, porque as circunstâncias é que foram alteradas. Porém a verdade é uma, e uma só, a população portuguesa cada vez mais se distancia dos círculos políticos porque chegaram à conclusão que eles, os políticos, não são exemplos a seguir e como tal nem de fiar e/ou votar. O resultado é 62% de abstencionistas.
Um douto político teve a brilhante ideia de implementar a democracia, obrigando (democraticamente!) os eleitores a votar ou a ficarem sujeitos a coimas ou penas fiscais… isto sim é democracia!… já agora porque não uns bons pares de açoites e obrigá-los a dormir descalços e sem jantar… valha-nos santa Engrácia…
Já agora mais uma acha… porque não se lembram os senhores políticos de acabarem com os partidos que não conseguem o número de votos igual ou superior às assinaturas (obrigatórias!) para concorrerem às eleições, ou então que se torne obrigatório apresentar, digamos, 100.000 (cem mil) assinaturas confirmadas com o número de apoiantes inscritos nas suas sedes de partido… seria bem interessante.
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