Os reclusos de cinco estabelecimentos prisionais portugueses vão contar com 25 hectares de terreno para cultivar produtos hortícolas para os Bancos Alimentares, que, por sua vez, os distribuirão pelas populações mais desfavorecidas.
O acordo de cooperação para o desenvolvimento da iniciativa foi assinado em 30 de Dezembro, às 15:30h, na Quinta da Várzea, em Setúbal, entre a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais e a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a Fome, na presença do Ministro da Justiça, Alberto Costa.
Não fosse o pasmo da notícia e esta não teria cabimento neste espaço de Saber Partilhar… Sinceramente não sei se lhe deva chamar pasmo ou parvoíce, não pelo efeito em si mas sim pelos protocolos assinados para por a trabalhar criminosos em prol da sociedade que os alimenta.
Definitivamente este país deveria mudar o nome para parvolândia, porque somos tratados como parvos…
Será que os senhores, donos do nosso destino, ainda não se aperceberam da força laboral dos subsídio-dependentes? Será que ainda não viram que estão a pagar férias aos criminosos que aproveitam para reciclar conhecimentos nas nossas prisões? Será que ainda não viram que o subsídio de desemprego é pago a pessoas que não vão fazer nada? Será que ainda não viram que o subsídio de reinsersão social é para aqueles que nada vão dar em troca à sociedade?
Oh meus amigos, abram os olhos e vejam que já que lhes estão a pagar, porque não dar-lhes tarefas sociais, como limpar as ruas, limpar as matas, abrir estradas, limpar os bairros onde habitam, trabalhar nos jardins, trabalhar nos abrigos de pessoas sem abrigo… e assim sucessivamente!
Já que lhes pagam… ponham-nos a trabalhar!
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