Apesar da retórica ou seja da arte de bem falar dos nossos políticos e da dialética como forma engenhosa de argumentação surge o oximoro dissimulando os arremedos ou imitação ridícula e imperfeita da insípida retro-sabedoria dos ditos.
O oximoro filosófico perfaz um repasto insalubre das incongruências que o discurso político nos tem, povinho, alimentado.
Se analisarmos pormenorizadamente a vociferação dos doutos políticos, refiro-me a todos aqueles que se alimentam vorazmente do parco pecúlio daqueles que sustentam a economia ou seja nós.
Não querendo acabar com o quebranto dos poleiro-dependentes (este termo deveria fazer parte do dicionário como se referindo aos políticos e/ou corruptos, aos gestores públicos, aos instituto-dependentes, aos ex-ministros futuro-directores/presidentes/administradores de lobbies-empresas manipuladas, etc. etc.), continuando, dizia que para não quebrar com a magia que “eles” criam, nós povinho no silêncio das noites deveríamos conjugar o verbo amar o país e o verbo derrubar o sistema, caindo na redundância, de forma sistemática.
Um sistema que se diz democrático onde a liberdade está contida na sua constituição e onde os direitos e garantias é palavra corrente, acaba por ser um logro e um enorme oximoro como uma combinação engenhosa de palavras contraditórias ou incongruentes que é usada a bel-prazer pelos eleitos da nação.
Enquanto o sistema se mantiver, entenda-se por sistema todo o envoltório político e económico e a promiscuidade entre os detentores dos poderes adjacentes, as sociedades jamais recuperarão a sua identidade e independência.
Diz o ditado popular: “Mata-se o bicho, acaba a peçonha!”. “Ita sit”
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