Depois de uns dias de merecido descanso lá volto eu para a labuta do dia-a-dia não sem antes fazer uma pausa para meditar sobre o mundial de futebol.
Acredito piamente que se não existisse o dito mundial, teria que ser inventado. Qual é o país ou governante do nosso planeta que não esperou ansioso pelo bendito mundial para afastar o agoiro da crise.
Agora o que o M.F. (abreviado porque é cansativa a repetição!) está aí à porta, os cafés, os bares e os restaurantes vão finalmente dar um pontapé na crise porquanto, quais catedrais, vão encher de fieis e de fanáticos .
Não interessa quem ganhe ou perca, quantos mais jogos melhor, até porque a rapaziada adora comentar lá pela noitinha as fintas e os dribles, os golos e as lesões e inevitavelmente sobre as “atrocidades” cometidas pelo árbitro que “não percebe peva da bola!”.
Bendito futebol que vai fazer esquecer os outros mundiais em que estamos envolvidos; a crise económica, o desemprego, o derrame de crude no golfo, a fome no mundo, a poluição, o aumento dos combustíveis, etc., etc…
O mundo vai parar os conflitos para ver as suas equipas batalharem por um troféu de lata…
Assim se define o novo homo sapiens… o homo futebolensis…
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