Diz o bom senso que devemos dar a mão aqueles que padecem de enfermidades ou de doenças, devemos ser solidários para com aqueles que não tiveram a sorte do seu lado ou tiveram a infelicidade de perderem o emprego ou a casa.
Porém cada vez mais revelamos a nossa insensibilidade com o s demais e o sofrimento alheio, não passa disso mesmo… alheio… não nos diz respeito.
A hipocrisia e o egoísmo tolda-nos os sentidos e acabamos por confundir a realidade social com o objectivo pessoal… se não nos afecta devemos ignorar! Este é o pensamento do portuguesito ignorante a raiar a insolência.
No momento em que estamos a atravessar o abismo sobre uma corda bamba seria de bom-tom não fazer grandes ondas e deixar que os “técnicos” tentem levar a bom porto este navio destroçado pela rapinagem dos senhores do poder.
Só falta mesmo que na falta da carne já roída e pútrida deste país surjam as aves necrófagas dos sindicatos que agoiram a morte das empresas, empurrando-as inevitavelmente numa viagem sem retorno.
O portuguesito continua estupidificado ao ponto de se deixar cegar pelas palavras revolucionárias de uns quantos. Zurzidos à direita e à esquerda, quais bestas, arremessam contra as alvenarias da democracia debilitada sem terem onde se agarrar.
Entontecidos numa embriaguez que não compreendem deixam-se levar na turba da manipulação dos poderes ocultos, o segundo poder (os sindicatos), contribuindo desta forma não para levantar o país mas cada vez mais o enterrar ainda mais fundo.
Somos pessoas ou somos ratos?
Porque perdemos a capacidade de pensar estamos à espera de um novo D. Sebastião que vindo das brumas nos vai tirar da leprosaria em que se transformou o nosso querido país.
Amanhã mais uma greve… mais um prego no caixão em que nos vamos enterrar!
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