A evolução dos tempos…

As cruzadas foram uma invenção interessante dos orientadores dos desígnios celestiais para “darem que fazer” aos homens inquietos, os senhores feudais que começavam a bocejar com as justas e com as montarias ao javali. Os romanos por seu lado e no seu tempo “matavam” o tempo matando católicos. A meio caminho do oriente a mulher descobriu, sozinha e em silêncio, que a cabra do vizinho valia mais do que ela.

Os tempos evoluíram e as igrejas também. A Santa Sé inventou a Santa Inquisição e em tempos de calor ou de frio lá se iam fazendo umas fogueiras para “arrefecer” os ânimos daqueles que teimavam em querer ser diferentes.

“Et pur se muove” dizia baixinho Galileu Galilei aquando da sua infeliz intervenção nos claustros da santa inquisição ao afirmar, imagine-se, que a Terra girava em torno do Sol e não ao contrário. Heresias à parte e porque ainda não havia chegado o inverno para se acender a fogueira, lá foi ele dizendo que a terra estava parada e o resto do universo que se esfalfa-se e gira-se em torno dela. No médio oriente as cabras continuavam a ter o mesmo valor.

Nos nossos dias para além da enormidade de credos e religiões que apareceram quais ervas daninhas num vaso de feijões, agora querem convencer-nos que o fim do mundo está próximo e que está na altura de mandar tudo às favas. O médio Oriente evoluiu porque se matam da mesma forma as cabras e as mulheres, apenas com a diferença que uma delas se come depois de morta.